Como já referi noutras ocasiões, gosto sempre de comparar o agora com o antes. Neste caso, comparar as festividades pascais aqui e agora com as que vivi na aldeia, na infância e na adolescência. Fico sempre com a sensação de que o antes era muito melhor. Penso que era mais vivido, mais sentido. A Páscoa era religiosidade, alegria e convivência familiar e social. A visita pascal que decorria em todos os lares era bem um exemplo do que acabo de referir.
Este ano tive a visita de familiares. Trabalhei um pouco e li a imprensa diária e semanal. Foi muito comentado o comportamento de uma aluna para com uma professora por causa de um telemóvel. Infelizmente, o que se passou, não foi um caso isolado. É preciso que as pessoas se respeitem umas às outras, sejam disciplinadas, colaborantes e trabalhem todas para o bem comum. Todos temos alguma culpa na sociedade em que vivemos, e muito temos a dizer sobre o tipo de sociedade que queremos ter no futuro - a começar pela opinião da própria juventude.
domingo, 23 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
Por Terras Barrosãs
sábado, 15 de março de 2008
X Feira do Folar - Valpaços
Rio de Sombras
Ontem, dia 14, lançamento do romance Rio de Sombras de António Arnaut nos claustros do Governo Civil de Vila Real. Apresentou a obra a Drª Maria da Assunção Anes Morais. Ainda não li o livro, mas, pelo que ouvi na sessão, o autor romanceia acontecimentos ocorridos entre 1968 a 1988, em Coimbra, na beira aquiliniana e noutros locais. O autor continua igual a si mesmo: aos seus princípios e aos seus valores. Por isso, é um crítico a muitas políticas seguidas pelo actual Governo.
Aproveitei para comprar na Bertrand o livro 1808 (como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil) de Laurentino Gomes, editado pela LIVROS D´HOJE.
Aproveitei para comprar na Bertrand o livro 1808 (como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil) de Laurentino Gomes, editado pela LIVROS D´HOJE.
domingo, 9 de março de 2008
Avaliação
Diz António Barreto no Público de hoje relativamente à política do Ministério da Educação: "O Governo queria organizar uma cruzada, fazer tudo ou nada, agir por enxurrada e realizar tudo ao mesmo tempo, em todo o sítio e para toda a gente. Com este método, os erros tomam uma dimensão colossal e torna-se impossível corrigir o que quer que seja." Este ambiente sente-se nas escolas, e - diria até - que alguns desses erros poderão ser irreparáveis, provocando um efeito dominó de graves consequências. É urgente parar para pensar e dialogar.
domingo, 2 de março de 2008
Testemunhos
TESTEMUNHOS é o título de um livro que, como diz a sua coordenadora Ana Maria Tavares Elias da Costa Guimarães, "não pretende ser mais do que uma compilação de textos e fotografias", que dão a conhecer a vida da Escola Secundária Dr. Júlio Martins, desde os seus primórdios, passando pelo 25 de Abril até aos nossos dias
No dia do lançamento do livro recordei alguns momentos vividos neste estabelecimento de ensino nos anos lectivos 1983 a 1985, onde leccionei as disciplinas de Introdução à Economia, Sociologia e Direito.
No dia do lançamento do livro recordei alguns momentos vividos neste estabelecimento de ensino nos anos lectivos 1983 a 1985, onde leccionei as disciplinas de Introdução à Economia, Sociologia e Direito.
O Estatuto do Aluno
Daniel Sampaio na Pública de 2/3/08 escreve: "O Estatuto do Aluno é um documento errado no seu conteúdo, impossível de aplicar na prática e potenciador de conflitos entre pais, alunos e professores." De seguida enumera 7 razões para comprovar o que afirma. Remata o artigo afirmando: "o estatuto tem de estar morto, nunca apenas suspenso".
sábado, 1 de março de 2008
Semana alucinante
Ultimamente muitas escolas têm trabalhado de manhã, à tarde e à noite. Assim vão os tempos actuais. No mínimo, o Conselho Executivo da escola onde trabalho realizou cerca de 7 reuniões. Na segunda feira reunião em Valpaços sobre os cursos EFA. Terça-feira Reunião do Conselho Pedagógico, da Assembleia de Escola, do CNO (Centro Novas Oportunidades). Quarta sobre os planos de melhoria. Quinta novamente sobre o CNO. Sexta reunião da Comissão Pedagógica do Centro de Formação Chaves Boticas. Ao fim do dia de sexta mais uma sessão de certificação do CNO. Já não para falar das reuniões de departamento realizadas pelos coordenadores. Com toda esta azáfama esquecemo-nos de muitas outras coisas muito importantes, como por exemplo dos alunos, que são a causa principal da existência das escolas.
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